Meus equipamentos de fotografia

18 abril 2018

Já tinha bastante tempo que eu queria fazer um post sobre os meus equipamentos fotográficos, até fiz a foto e tal, mas não sei o que aconteceu que esse post nunca sequer foi escrito. Então, resolvi parar de enrolação e finalmente estou escrevendo.
Ele vai ser bem básico do básico, só falando o que uso sem entrar em muitos detalhes. Mais para frente, quem sabe, faço um mais aprofundado em especificações e afins.
Canon T5i (700D): Por mais ou menos um ano, usei a Canon T3 e ela supria bastante minhas necessidades da época, mas depois comecei a querer gravar alguns vídeos, ter foco automático e acabei vendendo ela e juntando dinheiro para poder comprar a minha queridinha Canon T5i. Uma das maravilhas dela é o visor que a além de ser retrátil, também é touch. Não me lembro muito bem, mas quando comprei, há uns dois anos atrás, eu acho, paguei mais ou menos R$2300.

EF-S 18-55mm: Essa é a lente do kit e é bem básica, mas não consigo abrir mão dela. Ela é ótima para quando quero fotografar no quarto, porque permite que eu faça fotos em ambientes pequenos e mais próximo do meu objeto/pessoa. O foco automático dela é bastante silencioso e extremamente rápido se comparado as minhas outras duas lentes.
>> Clique aqui para exibir fotos tiradas com a EF-S 18-55mm <<

EF 75-300mm III USM: Fiz uma wishlist uma vez com algumas coisas que queria e a 75-300mm estava na lista. Depois de muito tempo mesmo consegui juntar o dinheiro e comprar ela usada de um fotógrafo que anunciou em um grupo no Facebook por R$450 + frete. Ela tem um foco bem barulhento e não é tão rápido assim. Geralmente uso ela quando quero fotografar o por-do-sol pela janela do meu quarto, ou quando vou nos eventos do Campinas Anime Fest e quero fotografar os palestrantes no palco. Usei ela para fazer o primeiro ensaio de fotos com a minha prima e gostei bastante do resultado, apesar de ter comprado ela especificamente para objetos à longa distância.
Se você quer investir em uma lente de zoom, a 75-300mm é ótima e com um preço bem amigo.
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EF 50mm f/1.8 STM: A segunda lente que comprei, depois de vender uma câmera antiga minha, e foi a melhor aquisição. Eu já tinha testado ela quando fiz as fotos do Robson e peguei a lente emprestada do meu amigo, Guilherme, depois disso a vontade de colocar as mãos em uma e chamar de minha cresceu demais. Ela é uma lente fixa, o que faz de você o próprio zoom. A abertura de f/1.8 é perfeita para fundos desfocados e também permite maior entrada de luz, o que já ajuda muito para fotografar em ambientes com pouca luz.
Com relação ao foco automático, vou ser sincera e dizer que me decepcionou um pouco. Antes de comprar ambas as lentes, já tinha visto várias reviews e já sabia que o foco da 75-300 não era lá aquelas coisas, mas todos os vídeos que assisti sobre a 50mm mostraram que ele era bastante rápido e silencioso. Não sei se é as configurações que uso na câmera ou alguma outra coisa, mas esse é meu único problema com ela, apesar de amá-la.
Comprei ela no site da Canon e paguei R$500 + frete grátis, e na época, veio de brinde uma capa protetora para lentes.
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Flash Yongnuo YN-560 II: Ganhei esse flash de um amigo fotografo do meu namorado e foram raras as vezes que usei ele. Como geralmente fotografo à luz do dia, não tem necessidade alguma de usá-lo, então as vezes coloco a pilha, que são quatro, só pra fazer ele funcionar e pronto. Para quem está iniciando ele é ótimo e vai suprir todas as necessidades. Quando fiz as fotos de um casamento, meu primeiro trabalho remunerado como fotógrafa, usei ele em algumas das fotos.
Um dos grandes motivos em não usá-lo muito é porque apesar de ver mil e um tutoriais, ainda não consigo entender como usar.

Tripe Greika WT3710: Comprei esse tripé quando ainda usava a minha Fujifilm S8200 e queria gravar vídeos com ela. Foi o mais barato que encontrei no Submarino e ele quebra bem o galho. Ele chega em uma altura máxima boa para mim que tenho um metro e sessenta e pouco. É bem leve, então dá para levar para vários lugares, porém parece sem bem frágil, então cuidado é sempre bom.

Bolsa Zogue: Sou daquelas que está sempre de mochila, e aí quando saía colocava todo o equipamento em necessaires, mas elas ficavam balançando lá e eu tinha medo de estragar. Fiquei namorando algumas bolsas no site do Banana Foto e eis que um dia entrei e a Zogue estava em promoção.
Consigo carregar nela todos os meus equipamentos (coloco a 50mm em cima da 18-55mm) e no bolso da frente ainda dá para colocar a capa protetora e o carregador. Para o tanto de coisas que tenho ela é perfeita, a única coisa que tenho a reclamar é a alça que incomoda bastante e não têm nenhuma proteção.

É sempre bom utilizar filtros nas lentes para proteger de quedas e sujeira, mas nunca encontro nenhum que caiba no meu orçamento extremamente baixo, então a 18-55mm é a única que tem essa proteção.
Para a 75-300mm tenho um parasol bem baratinho que encontrei em uma loja de fotografia aqui da minha cidade.
O cartão de memória que uso é um SanDisk Ultra de 32gb que veio com adaptador, pois no site do Submarino não estava especificando que era aqueles para celular. Tenho um Lexar Platinum II de 8gb para reserva que veio junto com a minha câmera.

Foram tantos meses de enrolação para escrever esse post que quando comecei só fui parar duas horas depois, quando terminei. Se você sabe como ajudar a burra com o "probleminha" da 50mm, ou tem algo em específico que queira que eu coloque no post sobre os equipamentos, deixa seu comentário aí embaixo que vou responder o mais rápido possível 💖

Eu sou mais que um corte de cabelo

31 março 2018

Há alguns dias realizei um dos meus maiores – e talvez o meu único – sonho de infância: cortar meu cabelo curto. Desde criança sempre dizia que queria o cabelo curtinho igual ao do meu pai e era isso que eu falava todas as vezes em que ia no salão cortar o cabelo.
Fui crescendo e esse desejo foi crescendo em mim de uma forma que as vezes eu simplesmente ficava irritada por ter que ficar uns cinco minutos no banho lavando o cabelo. Não que eu odiasse meu cabelo, eu gostava de pintar, fazer alguns cortes diferentes, mas não era aquele o cabelo que eu realmente queria, o cabelo com o qual eu ia ser verdadeiramente feliz com a minha aparência.
Eis que a atriz Alice Wegmann cortou o cabelo dela para a nova séria da Globo e me apaixonei real pelo corte. Não era do jeito que eu queria, mas era um corte bonito que eu sabia que minha mãe não ia encrencar. Conversei com ela e ela disse 'ok'. Eu ia fazer isso por passos. Meu cabelo estava quase abaixo dos seios, então cortei um pouco para baixo do ombro para nós duas nos acostumarmos, mas apenas dois dias depois, logo após ter um intervalo de duas horas entre uma aula e outra, fui com duas amigas em um salão qualquer no centro da cidade que não cobrava quinhentos reais para cortar.
Cortei. Cortei igual da Alice Wegmann. Minha mãe adorou, meu namorado não curtiu muito, meu pai não se importou, ele nunca se importou.

Mas é aqui que começa o negócio. Eu sempre fui uma criança que sempre me vestia e agia de uma forma mais masculinizada, talvez por ter sido mais apegada ao meu pai na infância. Acabei comprando uma bermuda masculina alguns meses atrás, ela combina perfeitamente com as minhas camisas largas - e masculinas - de super-heróis. Meus amigos começaram a me chamar de sapatão e mais ainda de caminhoneira, mas é porque isso sempre foi uma brincadeira entre nós, então eu não me importei e nem nunca vou me importar. Acontece que nem todo mundo vê meu jeito e estilo masculinizado apenas como uma coisa de aparências. Tem gente que realmente acha que eu sou homossexual apenas por um corte de cabelo e uma peça de roupa.
Eu sou mais do que um corte de cabelo. Eu sou mais do que uma bermuda que eu comprei na sessão masculina. Minha sexualidade não está em questão aqui. Meu corte de cabelo é simplesmente algo que eu queria desde que me entendia por gente, é algo que me faz olhar no espelho e me sentir bem com o que eu vejo.

Quando sai do salão, o vento batendo na nuca, nenhum cabelo vindo no meu rosto para atrapalhar minha visão, a sensação que eu tive foi de liberdade. Eu não estava mais presa. Eu não precisava mais ficar prendendo o cabelo em um dia de calor, ou cortar as pontas regularmente para ele não estragar e criar pontas duplas. Eu podia lavar meu cabelo todos os dias que em dez minutos ele secaria. Eu podia correr na rua que ele não entraria na minha frente. Eu podia dormir sossegada porque não teria cabelo me atrapalhando ou sendo puxado quando eu me virasse para o outro lado. Eu me senti livre, eu finalmente me senti eu.


Acontece que nem todo mundo gosta da felicidade alheia. Para as pessoas, cabelo curto em mulher quer dizer que ela é lésbica. Não, nem toda mulher que tem cabelo curto é lésbica e nem toda mulher com cabelo comprido é hétero.
Eu quero continuar me vestindo da mesma forma de antes, da forma que eu gosto. Meu estilo é masculinizado, é despojado e é todo largo porque eu me sinto confortável assim. Eu não gosto de nada me apertando. Eu não vou passar batom ou começar a usar brinco só para quando as pessoas me olharem na rua conseguirem notar que eu sou mulher apesar do cabelo curto. Eu não vou fazer o que as pessoas me dizem para fazer, me obrigar a ser quem eu não sou não é me proteger. Não me importo se as pessoas vão olhar para mim na rua e me achar um homem. Para ser sincera, desde que cortei o cabelo, nenhum homem olhou mais para mim e isso foi maravilhoso. Antes, com o cabelo comprido e bermuda masculina, os homens ainda olhavam para minha bunda de forma sexual, de um jeito que me deixava desconfortável e agora isso não acontece mais. Eu consigo passar na frente de um monte de homens e não receber olhares que eu odeio. Não, a solução para isso não é cortar o cabelo e se vestir igual homem, mas foi o que aconteceu comigo apenas como um detalhe quando realizei meu sonho de infância.

Eu não desapeguei de todo o meu cabelo para ficar com ele apenas um mês e depois deixar crescer. Eu esperei quase vinte e um anos para ter o cabelo do jeito que eu queria e vai demorar para ele chegar sequer próximo ao meu ombro. Eu finalmente tenho o cabelo cortado igual ao do meu pai, até melhor que o dele para ser sincera.

Gif por Lichtberg

Este blog não foi abandonado!

12 dezembro 2017

Photo by freddie marriage on Unsplash
O último post aqui no Wolfmess foi no dia 21 de novembro quando falei sobre a Festa à Fantasia que eu e meus amigos fomos, e de lá pra cá não teve mais atualização.
Já falei mil e uma vez sobre como 2017 foi um ano cheio de mudanças na minha vida e esse post é mais um deles.

O motivo pelo qual o blog não tem uma atualização há quase um mês é porque aquele que lhes escreve finalmente conseguiu seu primeiro emprego e não tinha tempo para faculdade + trabalho + blog, porém, agora as férias chegaram e dá pra substituir a faculdade por blog ou qualquer outra coisa.

No dia 21 de novembro, hehehe, comecei a trabalhar como Auxiliar de Vendas na Livraria Cultura, super minha cara, eu sei :)
Muita gente deve saber como o horário de shopping é corrido e não dá brecha pra muita coisa, então foi por isso que deixei o blog um pouquinho de lado, porém agora vou dar mais atenção e publicar bastante dos posts que estão no rascunho, prontinho para serem lidos.