80 posts // Está começando a faculdade?

10 novembro 2014

O post na verdade é referente a faculdade, mas como eu ainda estou no segundo ano do ensino médio, não vai rolar :/
Então eu pensei em fazer algo diferente, e contar minha "experiência" sobre como eu reprovei o segundo ano em 2013.

Eu estudo em escola pública desde a primeira série, e assim teria continuado se minha escola não tivesse feito uma mudança que obrigaria o ensino médio ser a noite. Como eu morava extremamente longe da escola, meus pais preferiram que eu estudasse no centro, mas aconteceu que a escola da qual eu passaria a estudar, fez uma confusão com a matrícula e eu não poderia estudar lá.
Fiquei duas semanas sem ir pra escola, e já estava quase desistindo de estudar nesse ano, mas meu tio insistiu em pagar um colégio particular pra mim. A escola já tinha começado as aulas a mais de três semanas, e eu já tinha perdido muito conteúdo, sem contar que o ensino deles estava muito mais à frente do que eu havia tendo, e no primeiro trimestre eu fiquei perdidinha.
Diferente da escola pública, lá eu tinha dois professores de Matemática e Física, e cada um dava uma matéria diferente. Durante o meu primeiro ano do EM, eu não tive aulas de Matemática decentemente, porque o professor faltava sempre, e quando ia resolvia passar uma prova surpresa sobre algo que ele nunca ensinou (se é que ele ensinou alguma coisa naquele ano), e como eu sou uma negação em qualquer área de exatas, eu sabia que eu já tinha reprovado nessa parte.


Meio que preparei meus pais desde as minhas primeiras semanas na colégio particular, sempre dizia a eles que eu iria reprovar, mas minha mãe sempre continuava positiva, e dizia pra eu me esforçar, mas eu já estava no meu limite de esforços. Eu nunca sentei para estudar firmemente para uma prova, me matar tentando aprender um assunto. Na minha vida escola sempre foi assim, matérias fáceis das quais eu aprendia rápido, não tinha muito mistério em tudo isso, mas agora era diferente. Passava o fim de semana inteiro estudando pra uma semana de provas que acontecia duas vezes no trimestre, sem contar os exercícios de verificação (EVs) passado pelos professores.
Tive muito ajuda das amigas que fiz lá, e a Isabelle foi a que mais insistia pra eu estudar. Ela teve muita paciência comigo, me explicando as matérias, dizendo onde eu errava nos cálculos, e isso era estranho pra mim, porque eu quem sempre ajudava meus amigos com as lições.
Na maior parte das disciplinas eu sabia toda a matéria, mas cada professor tem seu modo de correção, um mais rígidos do que os outros, e isso fazia com que eu fez com que eu ficasse de recuperação os três trimestres, me levando a ficar de recuperação final (que era apenas de três matérias, e eu fiquei em mais que isso), e como eu passei da cota das disciplinas pra final, já era óbvio que aquele ano pra mim já era.
Quando chegou o fim do ano, eu já tinha desistido - acho que eu já tinha desistido no primeiro trimestre -, e quando faltavam umas duas ou três semanas para que as aulas normais terminassem (os alunos que já haviam passado tinham parado de ir) e as aulas para os alunos que ficaram de recuperação começassem, eu implorei para minha mãe deixar eu ficar em casa. Era devastador chegar na sala e ver meia metade da sala por lá, alguns que já haviam sido aprovados ainda iam (a Isa era um deles), mas eu queria sair dali e ver escola só no ano que vem, e com o desânimo que eu estava nem isso. Parei de ir à escola, e confesso que não fiquei nem um pouco triste com isso. Eu me preparei psicologicamente pra esse acontecimento, e minha mãe também já estava preparada comigo, enquanto meu pai às vezes esquece que eu reprovei, e começa a falar sobre eu fazer faculdade no ano que vem. Quem me dera, já que além da escola preparar todos seus alunos do ensino médio, eu já estava me preparando pra meses estudando, vestibulares e mil provas.


Minha mãe e eu chegamos a conclusão que eu devia estudar numa escola pública que ficava perto da minha antiga escola, e era lá que a maior parte dos meus amigos estava estudando. Quando descobrimos que minha antiga escola iria passar para o noturno, minha mãe deu a ideia de eu ir para a tal escola pública que meus amigos iriam (e que eu estudo agora), mas eu rejeitei por conta do histórico de confusões nela, mas acabou que depois que eu reprovei, desisti de argumentar sobre qualquer coisa e me mudei.
Agora, no fim da minha segunda vez fazendo o segundo ano do Ensino Médio, algo que não me incomodou durante o ano todo, passou a existir. Estar aprendendo tudo o que eu aprendi e estudei arduamente no ano passado.
Não tem como eu passar qualquer tipo de moral da história para quem está lendo, a única coisa que temos que fazer é estudar bastante, estudando em escola pública ou particular, afinal, no final de todo essa batalha escolar, tem a faculdade e os vestibulares que com certeza é a meta de todo mundo.

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